quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Quadro à vida



Distante em um abrigo.
Enterrado morto e frio,
mas a certeza disso é trivial,
tanto quanto aparenta ser natural.

Poéticas gotas piparoteiam ao vento,
com dedos macios, tranquilos e serenos.
A calada da noite se aproxima e o trivial alento terreno se decompõe.
A tempestade está de volta, e o vento que antes impulsionava o gotejar de estralar,
agora acaricia minhas pálpebras vidradas nesse quadro ao qual eu estava à vislumbrar!

O quadro é a arte, a vida é arte.
Somos belas esculturas em um quadro impressionista, mas não sejamos enganados e atraídos,
pelo seu semelhante, porém mais turvo e forte amigo, o fauvismo!


Marcos Patrick (Mártir)

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