domingo, 27 de outubro de 2013

Lago de risos


                                                            lago de Risos
Com o frio e a dureza de meu coração,
me atrevo a respirar o oxigênio de minha atmosfera,
contando com o sombrio e a avareza que se intitulam emoção,
acalmando do meu peito o ar a ponto de transpirar o odor dessa fera.

Porém, mais uma vez me atrevo a respirar
e ouço um grito aterrorizante ao luar
de um dom vidente e indecente que
retém o medo e mais uma vez respira desse oxigênio para
mergulhar.
A viagem pelo lago se encontra com o mar,
onde posso vislumbrar Poseidon com seu tridente e estridente a gritar.
Com minhas ultimas forças, me atrevo novamente a respirar.
Em meio ao mar não é possível e me sinto como um âmago de lírios,
onde respiro pela ultima vez e acordo de meu mundo utópico e onírico.
Com desdém, respiro desse oxigênio acessível. Que saudades de meu lago de risos...

Marcos Patrick (Mártir)  

Um comentário:

  1. "Porém, mais uma vez me atrevo a respirar
    e ouço um grito aterrorizante ao luar
    de um dom vidente e indecente..."
    Parabéns pela obra poética meu querido!

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