quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Lágrimas de uma vela

         

Lágrimas de uma vela

Em meio ao silêncio, com seu escuro e eterno clima sombrio
posso ter uma devoção e sentir o calor.
Com um intenso clarão já não me sinto mais com frio,
pois ele não só é uma emoção, como também um favor.

Que favor seria esse? quero compreender!
Como posso estar tão sozinho e ao mesmo tempo aquecido?
Poderia até deixar de existir e entender
o tonto apóstolo que é o fogo a me corromper.

Sinto como se o fogo fosse o inicio e estivesse suspenso por seu calor até o fim.
Sucinto no que sinto, me questiono: - O fim! Que fim é esse
que com seu largo sorriso me ajuda a entender sobre o nada e entender mais sobre mim?
Me ajude a refletir sobre o que seria o fim e o inicio! que fim é esse? E se acontecesse? Se alguém compreendesse?

Me ajude a entender também o frio e a ausência, junto com a eterna duvida do ''e seu eu não existisse''.
Quase como estigmas controversos do gelo que me congela,
não compreendo o que sentia, ouvia ou disse.
Existem fases do labor que desejo que venha e convenha, sendo realidade e que permita que a duvida não se limite à uma só esfera.

A esfera da vida e a da morte
ou o tema do bem e do mal.
A única saída é andar entre os fortes,
sendo a prova de um habito normal.

Ou trilhando caminhos árduos e tentando provar sua existência.
Provar com fatos o impossível e se chocar, estando confuso, com as paginas que acercam uma novela.
E se tudo fosse impossível ou mera coincidência?
Comprovar aos falsos e invisíveis seria o certo? Ou chorar junto aos abusos das lágrimas de cera de uma vela?
 
        Marcos Patrick (Mártir)

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