segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Louco

Louco

Posso ser louco ou diferente,
acreditar que possa ser verdade.
Pode faltar-me ar e ainda ser crente
em uma real liberdade.

Posso existir em um mundo ou dois,
desejar a felicidade e a compreensão.
Posso resistir e não deixar para depois,
o corrupto desejo pela momentânea emoção.

Ou talvez aprender com os pássaros,
sentir o ar!
Esquecer de todos os meus passos,
voar!

Abrir meus braços
em direção ao céu,
esquecer de traços,
ser louco e vestir o véu!

Posso além de tudo,
sentir-me como o ar,
voar não só de luto,
mas também respirar.

Sentir o ar que me move
em uma constante direção.
Espero que me renove
e me deixe louco de emoção.

Espere, louco com uma razão.
A realidade é linda, sim,
confirmo com uma indagação:
a verdade é que louco sou? sim, louco sou, até o fim!


Marcos Patrick (Mártir)

O gongo das almas


Uma linda estrada é observada por esses olhos calmos,
tranquilizados pelos sorrisos que contemplam.
A passagem do escuro ao claro,
uma linha estreita que muitas desejam e almejam.

Uma bela passagem entre mil gritos,
milhões de corpos.
Que não se pode tocar apenas ouvir os suspiros.
Sim, estão mortos!

Sua pele já esvaecida pela tinta mortal
é contornada com cores e milhões de energias.
Que tocam sua pele novamente mostrando a sensação carnal,
a emoção e contemplação é grande com muitas alegrias.

Alegorias gritantes, olhos saltantes, que já não veem mais o passado.
Estas entregue ao futuro, sem fim, trilhando pelo som de milhares de palmas,
que não se denomina fisicamente, que não vê mais o fracasso,
esse é o som de seu fim e regozijo, o gongo das almas.



Marcos Patrick (Mártir)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A moça



A moça 

A moça

Linda moça és tu,
com teu lindo sorriso.
Quem és tu, diga-me, quem és tu?
Que com seu sorriso, descreve o que preciso.

Serás isso um Déjà vu,
ou apenas o que pressinto?.
Diga-me, moça, quem és tu
e admito que necessito.

Estonteantes são os reflexos,
pelos quais sinto eu lhe ver.
Moça, quem és tu que deixa-me perplexo,
que tão bem estás a me fazer.

Minha mente naturalmente pensa e insiste,
sem nada a pressupor:
moça, quem és tu? Realmente existes?
Ou viverei apenas a pressupor?

Marcos Patrick (Mártir)


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Lágrimas de uma vela

         

Lágrimas de uma vela

Em meio ao silêncio, com seu escuro e eterno clima sombrio
posso ter uma devoção e sentir o calor.
Com um intenso clarão já não me sinto mais com frio,
pois ele não só é uma emoção, como também um favor.

Que favor seria esse? quero compreender!
Como posso estar tão sozinho e ao mesmo tempo aquecido?
Poderia até deixar de existir e entender
o tonto apóstolo que é o fogo a me corromper.

Sinto como se o fogo fosse o inicio e estivesse suspenso por seu calor até o fim.
Sucinto no que sinto, me questiono: - O fim! Que fim é esse
que com seu largo sorriso me ajuda a entender sobre o nada e entender mais sobre mim?
Me ajude a refletir sobre o que seria o fim e o inicio! que fim é esse? E se acontecesse? Se alguém compreendesse?

Me ajude a entender também o frio e a ausência, junto com a eterna duvida do ''e seu eu não existisse''.
Quase como estigmas controversos do gelo que me congela,
não compreendo o que sentia, ouvia ou disse.
Existem fases do labor que desejo que venha e convenha, sendo realidade e que permita que a duvida não se limite à uma só esfera.

A esfera da vida e a da morte
ou o tema do bem e do mal.
A única saída é andar entre os fortes,
sendo a prova de um habito normal.

Ou trilhando caminhos árduos e tentando provar sua existência.
Provar com fatos o impossível e se chocar, estando confuso, com as paginas que acercam uma novela.
E se tudo fosse impossível ou mera coincidência?
Comprovar aos falsos e invisíveis seria o certo? Ou chorar junto aos abusos das lágrimas de cera de uma vela?
 
        Marcos Patrick (Mártir)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Folhas secas


Folhas secas.

Certo dia olho para a janela,
como quem não quer nada.
vislumbro as folhas secas e amarelas,
imagino-me estando com minha amada.

Porém, seu som é tão lindo e tranquilo,
quanto o assobio de um anjo cavalgando com emoção.
Contém um doce suspiro, me faz agir com jubilo:
tudo que sinto quando entro em uma projeção.

As folhas já não crescem,
elas caem ao chão.
E tudo que os mais puros olhos merecem,
são secas folhas, lindas como a canção.
    
      Marcos Patrick (Mártir)