A desordem, o desandar, o desequilíbrio. Ora somos românticos, ora somos sádicos. Somos dotados de muitas faces, mas poucos nomes para caracterizá-las. O tédio da vida, a melancolia e o sadismo são aqui abordados, tanto quanto demonstramos filantropia e adoração à coisas simples da vida. Somos excêntrico bipólus. (Excêntrico bipólus)
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Ascensão
Como se a luz,
fosse a salvação.
Que lhe conduz
e mostra emoção.
Sinta na pele,
todos os dias.
Que lhe fere,
com agonias.
Curta é a lembrança
de um bom passado.
Que remete a esperança
de um condenado.
Destruindo seus sonhos,
porem com seus passos,
agindo como os tolos,
todos fadados.
Fadados a uma escuridão,
talvez eterna.
Porém apenas um caminho aparece,
quando se tem a luz dentre as feras.
Marcos Patrick (Mártir)
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Uma sutil diferença
Uma sutil diferença
A sutil diferença entre um traço
e mil riscos.
Mil desavenças de um passo
e de rabiscos.
Um numero interessante,
com um fim limitado
entre o mundo fascinante
e o ser iluminado.
Um tanto quanto alto é
o numero que representa
as folhas e o asfalto
usados como ferramenta.
Marcos Patrick ( Mártir)
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Louco
Louco
Posso ser louco ou diferente,
acreditar que possa ser verdade.
Pode faltar-me ar e ainda ser crente
em uma real liberdade.
Posso existir em um mundo ou dois,
desejar a felicidade e a compreensão.
Posso resistir e não deixar para depois,
o corrupto desejo pela momentânea emoção.
Ou talvez aprender com os pássaros,
sentir o ar!
Esquecer de todos os meus passos,
voar!
Abrir meus braços
em direção ao céu,
esquecer de traços,
ser louco e vestir o véu!
Posso além de tudo,
sentir-me como o ar,
voar não só de luto,
mas também respirar.
Sentir o ar que me move
em uma constante direção.
Espero que me renove
e me deixe louco de emoção.
Espere, louco com uma razão.
A realidade é linda, sim,
confirmo com uma indagação:
a verdade é que louco sou? sim, louco sou, até o fim!
Marcos Patrick (Mártir)
O gongo das almas
Uma linda estrada é observada por esses olhos calmos,
tranquilizados pelos sorrisos que contemplam.
A passagem do escuro ao claro,
uma linha estreita que muitas desejam e almejam.
Uma bela passagem entre mil gritos,
milhões de corpos.
Que não se pode tocar apenas ouvir os suspiros.
Sim, estão mortos!
Sua pele já esvaecida pela tinta mortal
é contornada com cores e milhões de energias.
Que tocam sua pele novamente mostrando a sensação carnal,
a emoção e contemplação é grande com muitas alegrias.
Alegorias gritantes, olhos saltantes, que já não veem mais o passado.
Estas entregue ao futuro, sem fim, trilhando pelo som de milhares de palmas,
que não se denomina fisicamente, que não vê mais o fracasso,
esse é o som de seu fim e regozijo, o gongo das almas.
Marcos Patrick (Mártir)
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
A moça
A moça
Linda moça és tu,
com teu lindo sorriso.
Quem és tu, diga-me, quem és tu?
Que com seu sorriso, descreve o que preciso.
Serás isso um Déjà vu,
ou apenas o que pressinto?.
Diga-me, moça, quem és tu
e admito que necessito.
Estonteantes são os reflexos,
pelos quais sinto eu lhe ver.
Moça, quem és tu que deixa-me perplexo,
que tão bem estás a me fazer.
Minha mente naturalmente pensa e insiste,
sem nada a pressupor:
moça, quem és tu? Realmente existes?
Ou viverei apenas a pressupor?
Marcos Patrick (Mártir)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Lágrimas de uma vela
Lágrimas de uma vela
Em meio ao silêncio, com seu escuro e eterno clima sombrio
posso ter uma devoção e sentir o calor.
Com um intenso clarão já não me sinto mais com frio,
pois ele não só é uma emoção, como também um favor.
Que favor seria esse? quero compreender!
Como posso estar tão sozinho e ao mesmo tempo aquecido?
Poderia até deixar de existir e entender
o tonto apóstolo que é o fogo a me corromper.
Sinto como se o fogo fosse o inicio e estivesse suspenso por seu calor até o fim.
Sucinto no que sinto, me questiono: - O fim! Que fim é esse
que com seu largo sorriso me ajuda a entender sobre o nada e entender mais sobre mim?
Me ajude a refletir sobre o que seria o fim e o inicio! que fim é esse? E se acontecesse? Se alguém compreendesse?
Me ajude a entender também o frio e a ausência, junto com a eterna duvida do ''e seu eu não existisse''.
Quase como estigmas controversos do gelo que me congela,
não compreendo o que sentia, ouvia ou disse.
Existem fases do labor que desejo que venha e convenha, sendo realidade e que permita que a duvida não se limite à uma só esfera.
A esfera da vida e a da morte
ou o tema do bem e do mal.
A única saída é andar entre os fortes,
sendo a prova de um habito normal.
Ou trilhando caminhos árduos e tentando provar sua existência.
Provar com fatos o impossível e se chocar, estando confuso, com as paginas que acercam uma novela.
E se tudo fosse impossível ou mera coincidência?
Comprovar aos falsos e invisíveis seria o certo? Ou chorar junto aos abusos das lágrimas de cera de uma vela?
Marcos Patrick (Mártir)
sábado, 2 de novembro de 2013
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Folhas secas
Folhas secas.
Certo dia olho para a janela,
como quem não quer nada.
vislumbro as folhas secas e amarelas,
imagino-me estando com minha amada.
Porém, seu som é tão lindo e tranquilo,
quanto o assobio de um anjo cavalgando com emoção.
Contém um doce suspiro, me faz agir com jubilo:
tudo que sinto quando entro em uma projeção.
As folhas já não crescem,
elas caem ao chão.
E tudo que os mais puros olhos merecem,
são secas folhas, lindas como a canção.
Marcos Patrick (Mártir)
domingo, 27 de outubro de 2013
Lago de risos
lago de Risos
Com o frio e a dureza de meu coração,
me atrevo a respirar o oxigênio de minha atmosfera,
contando com o sombrio e a avareza que se intitulam emoção,
acalmando do meu peito o ar a ponto de transpirar o odor dessa fera.
me atrevo a respirar o oxigênio de minha atmosfera,
contando com o sombrio e a avareza que se intitulam emoção,
acalmando do meu peito o ar a ponto de transpirar o odor dessa fera.
Porém, mais uma vez me atrevo a respirar
e ouço um grito aterrorizante ao luarde um dom vidente e indecente que
retém o medo e mais uma vez respira desse oxigênio para
mergulhar.
A viagem pelo lago se encontra com o mar,
onde posso vislumbrar Poseidon com seu tridente e estridente a gritar.
Com minhas ultimas forças, me atrevo novamente a respirar.
Em meio ao mar não é possível e me sinto como um âmago de lírios,
onde respiro pela ultima vez e acordo de meu mundo utópico e onírico.
Com desdém, respiro desse oxigênio acessível. Que saudades de meu lago de risos...
onde posso vislumbrar Poseidon com seu tridente e estridente a gritar.
Com minhas ultimas forças, me atrevo novamente a respirar.
Em meio ao mar não é possível e me sinto como um âmago de lírios,
onde respiro pela ultima vez e acordo de meu mundo utópico e onírico.
Com desdém, respiro desse oxigênio acessível. Que saudades de meu lago de risos...
Marcos Patrick (Mártir)
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Fases do luar
Fases do luar
Com todo o brilho e pureza, sua linda e pálida face, pateticamente, me mostra um mundo novo a que posso me entregar, seguindo-a pela sua gentileza - sua beleza de luar.
Talvez eu exista nesse mundo ou talvez eu seja o mundo, crente no solipsismo..
Existo em uma corrente, no mar, no luar;
no rastejar de uma serpente,
que com toda sua malícia decorrida, volta para seu lar.
Sim, eu existo! Ou eu penso que existo.
Porém, um leve grito me faz desejar,
quando me perco entre o imprevisto e o delírio.
Contente, começo a festejar,
crente que a lua vá me acalmar e após isso mostrar-me o martírio.
Com medo e perdido nessas fases,
olho para o céu, da minha janela, e me sinto subindo andares.
Me perco, então, na rua e admiro as fases da lua.
Percebo que posso vislumbrá-la de todos os lugares.
Travo uma árdua luta com emoção e perco meu ar.
Essa é minha surda tentação: são minhas fases do luar.
(Marcos Patrick) - Excêntrico Bipólus
Com todo o brilho e pureza, sua linda e pálida face, pateticamente, me mostra um mundo novo a que posso me entregar, seguindo-a pela sua gentileza - sua beleza de luar.
Talvez eu exista nesse mundo ou talvez eu seja o mundo, crente no solipsismo..
Existo em uma corrente, no mar, no luar;
no rastejar de uma serpente,
que com toda sua malícia decorrida, volta para seu lar.
Sim, eu existo! Ou eu penso que existo.
Porém, um leve grito me faz desejar,
quando me perco entre o imprevisto e o delírio.
Contente, começo a festejar,
crente que a lua vá me acalmar e após isso mostrar-me o martírio.
Com medo e perdido nessas fases,
olho para o céu, da minha janela, e me sinto subindo andares.
Me perco, então, na rua e admiro as fases da lua.
Percebo que posso vislumbrá-la de todos os lugares.
Travo uma árdua luta com emoção e perco meu ar.
Essa é minha surda tentação: são minhas fases do luar.
(Marcos Patrick) - Excêntrico Bipólus
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