Brisa que acompanha vales amigos,
com leviandade nestes teus poucos tons,
me martirizo pelos atos aflitos,
teus amores recíprocos em sons e tons.
Justiça é poder aproveitar ébrio,
os sacrilégios, sendo carismático.
Injustiça é aceitar fé em tédio,
calado, inexorável, apático.
Brisa, amiga da justiça moderna,
esvai tons da tez, perante sacrilégios.
Martiriza com injustiça interna,
aqueles que escolhem por privilégios.
A alma canta e chora amores vãos.
A brisa sorrateira, desfaz e foge.
A leviandade esta em tuas mãos,
nas ébrias palmas ternas do que escolhe!
Marcos Patrick